Também leio a gazeta penhense de ponta a ponta, todo fim de semana. Por isso, não deixo de me incluir como leitor também. Leio o boteco do Morais, a crônica do Dorival Colombero, a coluna da Lúcia Sarau, só para não deixar de citar os mais antigos colaboradores do jornal, cada um com sua temática e seu estilo próprio de se comunicar.
A mensagem
escolhida pelos articulistas, tenho certeza, são cuidadosamente preparadas, em
momentos reservados de concentração e de inspiração. A cada nova edição do
jornal, algum assunto especial precisa ser identificado e escolhido para ser
levado a você, leitor (a). A vontade primordial é de que você tire o melhor
proveito de cada assunto abordado, bem como do jornal, considerado em seu
conjunto.
Desta vez,
pensei em explicitar aqueles que são os destinatários dos assuntos tratados:
você que está lendo estas linhas, neste momento. O nosso jornal vende produtos.
Não são poucos os anunciantes que ocupam suas páginas. Enquanto alguns leitores
buscam principalmente os anúncios, há aqueles que preferem acompanhar as
notícias da região e do bairro ou se inteirarem de algum tema específico, seja
ele ligado ao esporte, à novela, à saúde ou qualquer outro assunto da
atualidade. Em todos esses casos, você leitor (a) é o interlocutor que precisa
ser constantemente percebido e observado em cada reação que esboça. Dependendo
dessa sua reação, alguma modificação precisa ser introduzida nas mensagens a
serem transmitidas.
De alguma forma,
um retorno da comunicação precisa permitir o dimensionamento alcançado pelo
conteúdo do jornal. Mesmo que a gazeta não tenha um espaço exclusivo onde os
leitores costumem se manifestar, constantemente estes enviam cartas e
solicitações que lhes permitam expressar seus pensamentos.
É você, leitor
(a) que capta com seus olhos as palavras contidas em cada nova edição do
jornal. Dos olhos, as palavras são remetidas ao seu cérebro. Reunidas e
entendidas, as idéias vão sendo selecionadas, encaixadas ou desencaixadas do
restante dos pensamentos.
No seu interesse, você leitor (a) se permite olhar para fora de sua própria pessoa, abrindo-lhe a mente aos outros para que, nela, algo de novo possa entrar. Você não se reconhece isolado no mundo. Percebe que outros se encontram junto com você, vivendo num mesmo tempo. Um único barco é comum a todos. É preciso que estabeleçamos caminhos de idas e vindas em nossas comunicações, manifestando-nos pelo que pensamos e sentimos.
Postado por José Morelli
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