À semelhança de um investimento, no qual você destina parte de sua renda, aplicando-a em algum título bancário na expectativa de que o mesmo lhe possa garantir algum ganho real, assim também o investimento em um tratamento psicológico não pode ser desacompanhado de expectativas de algumas vantagens a serem conquistadas.
Diretamente,
o ganho não precisa ser no financeiro. Muito embora o investimento em psicoterapia
tenha um custo X ou Y, o retorno desse custo se dá mais em função de outros
tipos de investimento, quais sejam: a vontade de se ajudar existencialmente; o
empenho efetivo de empenhar o melhor de si mesmo, das próprias energias vitais;
a dedicação do próprio tempo; o esforço em abrir-se sem medo de encarar as
próprias verdades; a coragem de se confrontar com o que encontrar a respeito de
si mesmo, seja no que entende como positivo (qualidade) como no que entende
como negativo (defeito).
As expectativas
possíveis decorrentes desse investimento, a curto, médio e longo prazos podem
ser inimagináveis. Trata-se de um retorno pessoal, único e intransferível,
dependendo do que você é capaz de se apropriar de suas verdades e dinamizá-las
com coragem e sabedoria.
Quanto ao
retorno em termos financeiros, não que não possa ocorrer; porém, ele é
relativo. Não que ele não tenha sua importância, sem dúvida. Mas,
provavelmente, ele não será o principal a ser considerado. O investimento em
vida merece, principalmente, retorno em qualidade de vida, pelo que ela é em
sua essência e não neste ou naquele aspecto apenas acidental de existir humano.
No entanto,
não se pode separar essas áreas como se entre elas não existissem
interligações. Daí, que , voltando aos aspecto da sabedoria, esta reconhece uma
hierarquia de valores na qual alguns bens ocupam posições mais acima e outros
posições mais abaixo.
Postado por José Morelli