domingo, 7 de janeiro de 2024

Evoluir

Uma idéia puxa outra. Talvez influenciado pelo fato deste ano comemorar o bicentenário de nascimento de Charles Darwin, considerado o pai do evolucionismo e a mídia ter comentado tanto sobre o assunto, é que acabei escolhendo o tema “evoluir” para desenvolver a coluna desta semana.

Trata-se de uma idéia simpática, entusiasmante e que vai na mão certa do que a sociedade precisa para condicionar positivamente indivíduos e coletividades. Quem não quer pegar o “trem” da vida e seguir dentro dele? e que este, de preferência, seja o mais veloz de todos, podendo chegar a lugares novos e interessantes de se ver e de se conhecer. A idéia de evolução combina com a de continuidade, de permanência como um todo e de gradativa superação dos limites.

A evolução biológica acontece impulsionada por uma insistente energia; porém, tendo que vencer constantes obstáculos. Indivíduos e sociedades conseguem ampliar suas capacidades a custo de grandes esforços. Respondendo às necessidades que emergem das circunstâncias do dia a dia, buscam meios para atendê-las e resolvê-las. As pessoas, em sua individualidade, experimentam a própria evolução no tempo e no espaço, percorrendo as várias fases da vida, podendo amadurecer física, mental e espiritualmente. Desta forma, tornam-se aptas a cumprirem seus papéis sociais, assumindo responsabilidades mútuas.

Cada novo momento serve como recomeço de novas buscas. O processo evolutivo não para. Dele também fazem parte além do trabalho sério, o sono, o descanso, a diversão, o lazer. Do ponto em que cada um se encontra, todos podem evoluir em algum sentido. Da somatória dos avanços de cada um, a sociedade evolui junto. Dessa evolução também fazem parte as chamadas crises. Por maiores dificuldades com que estas se apresentem, ainda assim não é conveniente que sejam interpretadas como barreiras intransponíveis. Pelo contrário, se as crises forem entendidas como oportunidades de redirecionamento do sentido evolutivo, elas ajudarão a humanidade para que se aprimore em sua missão, deixando de ser vista como predadora, mas promotora de vida em todos os níveis.

Postado por José Morelli

Nenhum comentário:

Postar um comentário