Uma idéia puxa outra. Talvez influenciado pelo fato deste ano comemorar o bicentenário de nascimento de Charles Darwin, considerado o pai do evolucionismo e a mídia ter comentado tanto sobre o assunto, é que acabei escolhendo o tema “evoluir” para desenvolver a coluna desta semana.
Trata-se de uma
idéia simpática, entusiasmante e que vai na mão certa do que a sociedade
precisa para condicionar positivamente indivíduos e coletividades. Quem não
quer pegar o “trem” da vida e seguir dentro dele? e que este, de preferência,
seja o mais veloz de todos, podendo chegar a lugares novos e interessantes de
se ver e de se conhecer. A idéia de evolução combina com a de continuidade, de permanência
como um todo e de gradativa superação dos limites.
A evolução biológica
acontece impulsionada por uma insistente energia; porém, tendo que vencer
constantes obstáculos. Indivíduos e sociedades conseguem ampliar suas
capacidades a custo de grandes esforços. Respondendo às necessidades que
emergem das circunstâncias do dia a dia, buscam meios para atendê-las e
resolvê-las. As pessoas, em sua individualidade, experimentam a própria
evolução no tempo e no espaço, percorrendo as várias fases da vida, podendo
amadurecer física, mental e espiritualmente. Desta forma, tornam-se aptas a
cumprirem seus papéis sociais, assumindo responsabilidades mútuas.
Cada novo
momento serve como recomeço de novas buscas. O processo evolutivo não para.
Dele também fazem parte além do trabalho sério, o sono, o descanso, a diversão,
o lazer. Do ponto em que cada um se encontra, todos podem evoluir em algum
sentido. Da somatória dos avanços de cada um, a sociedade evolui junto. Dessa
evolução também fazem parte as chamadas crises. Por maiores dificuldades com
que estas se apresentem, ainda assim não é conveniente que sejam interpretadas
como barreiras intransponíveis. Pelo contrário, se as crises forem entendidas
como oportunidades de redirecionamento do sentido evolutivo, elas ajudarão a
humanidade para que se aprimore em sua missão, deixando de ser vista como
predadora, mas promotora de vida em todos os níveis.
Postado por José Morelli
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