Decorrentes de um processo natural de aprimoramento dos estudos e das pesquisas, as especializações ampliam os campos de atuação dos profissionais das diversas áreas do conhecimento humano. No passado, as ciências ainda contavam com meios limitados para se expandirem em seus aprofundamentos. Com as novas descobertas tecnológicas a serviço das ciências, estas ganharam dimensões muito mais amplas. Os conhecimentos referentes a cada parte do corpo humano, por exemplo, se tornaram tão vastos, que alguns anos de especialização não são capazes de possibilitar que estes sejam plenamente conhecidos e assimilados pelos profissionais interessados em adquiri-los.
As
especializações ajudam na criação de novas frentes de trabalhos. Muitas
atividades que, há alguns anos atrás, eram exercidas de forma não profissional,
hoje se constituem como trabalhos especializados. Investir nos estudos exige
tempo e custo financeiro. A qualidade de vida das pessoas, hoje, exige atenções
especiais a inúmeras necessidades. Esse é um dos motivos que vem pesando no
custo da medicina institucionalizada. Esse mesmo fator tem levado à busca de
medicinas alternativas e até mesmo de especializações em áreas afins.
“Quem
não tem cão, caça com gato” assim diz o ditado popular. Na verdade,
mesmo que o gato não deixe de ser também um exímio caçador, ainda assim não se
trata de um especialista como o cão da raça perdigueiro, na arte de caçar
outros bichos que possam interessar ao homem-caçador. Como é bom poder contar
com a prestação de algum serviço por parte de quem o conheça em profundidade,
principalmente, quando este seja em benefício da própria pessoa, da saúde de
seu corpo e/ou de sua mente.
A sociedade
evolui e se aprimora. O mercado de trabalho acompanha essa evolução e esse aprimoramento.
O estudo fundamental deve dar a base ética e moral para as futuras
especializações. Estas podem servir à construção da vida ou à sua destruição.
Quando o ser humano se frustra em sua expectativa de construir, abre-se para
outra forma de auto-realização. Seu instinto de sobrevivência, o faz voltar-se
para objetivos destrutivos, desde que estes o permitam manter-se pelo menos vegetativamente
vivo. A partir deste entendimento, é preciso que os sistemas sociais e econômicos
foquem suas atenções em abrir sempre mais espaço para iniciativas que aprimorem
os conhecimentos e as possibilidades destes se transformarem em profissões cada
vez mais especializadas. .
Postado por José Morelli
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