quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Crescimento político

O Brasil vive seu momento democrático desde o restabelecimento do direito ao voto, com o fim da ditadura. De lá para cá, tem havido várias eleições e o povo tem participado de todas elas, umas com mais outras com menos envolvimento. As campanhas dos candidatos vão se modificando pouco a pouco.  É preciso que o sistema se aprimore. Na medida em que os defeitos vão aparecendo, torna-se necessário identificá-los e corrigi-los. As leis e regras estabelecidas servem para isso.

Viver tem suas dificuldades. Conviver também não é nada fácil. O Brasil convive com todos nós que aqui vivemos. Existem muitas diferenças entre nós brasileiros e não-brasileiros daqui deste nosso pedaço de chão. Cada cabeça uma sentença, um ponto de vista, um olhar e uma leitura diferentes da realidade que nos cerca. Quantos interesses divergentes... Somos muitos segmentos sociais. De algum modo, podemos dizer que ainda nos constituímos como várias “tribos”. Nem toda praia sentimos como sendo nossa. Identificamos algumas como familiares, com outras não temos nenhuma afinidade. Os políticos eleitos, principalmente do legislativo, devem representar o povo em suas diferenciações. O povo precisa saber escolher bem e cobrar fidelidade de seus representantes.

As desigualdades têm gerado antagonismos, organizações paralelas, poderes paralelos. Estas divisões enfraquecem a sociedade, desgastam, minam as forças da nação. Por isso, o combate às desigualdades é o meio mais eficaz de construirmos uma nação justa, mais próspera e feliz.

Os cenários vão se modificando a cada ano que passa. Hoje temos isso que está aí, sem tirar nem por. Percebemos que nada é assim tão simples. As relações são intrincadas. Assim como as variações climáticas dependem das influências de outros lugares, do mesmo modo a economia do país também depende de uma rede de relacionamentos que precisa ser inteligentemente e exaustivamente trabalhada.

O ato de votar é pessoal. Ele se fundamenta no valor de cada indivíduo. Cada um de nós possui sua própria consciência. A consciência é um espaço sagrado que temos que respeitar em nós. Nela julgamos cada coisa que fazemos. Ela nos diz o que é justo e o que é injusto, o que devemos ou não devemos fazer. O voto não deve visar nosso bem particular, mas o bem da coletividade em seu todo.      

Postado por José Morelli    

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