O Brasil vive seu momento democrático desde o restabelecimento do direito ao voto, com o fim da ditadura. De lá para cá, tem havido várias eleições e o povo tem participado de todas elas, umas com mais outras com menos envolvimento. As campanhas dos candidatos vão se modificando pouco a pouco. É preciso que o sistema se aprimore. Na medida em que os defeitos vão aparecendo, torna-se necessário identificá-los e corrigi-los. As leis e regras estabelecidas servem para isso.
Viver tem suas
dificuldades. Conviver também não é nada fácil. O Brasil convive com todos nós
que aqui vivemos. Existem muitas diferenças entre nós brasileiros e não-brasileiros
daqui deste nosso pedaço de chão. Cada cabeça uma sentença, um ponto de vista,
um olhar e uma leitura diferentes da realidade que nos cerca. Quantos
interesses divergentes... Somos muitos segmentos sociais. De algum modo, podemos
dizer que ainda nos constituímos como várias “tribos”. Nem toda praia sentimos
como sendo nossa. Identificamos algumas como familiares, com outras não temos
nenhuma afinidade. Os políticos eleitos, principalmente do legislativo, devem
representar o povo em suas diferenciações. O povo precisa saber escolher bem e cobrar
fidelidade de seus representantes.
As desigualdades
têm gerado antagonismos, organizações paralelas, poderes paralelos. Estas
divisões enfraquecem a sociedade, desgastam, minam as forças da nação. Por
isso, o combate às desigualdades é o meio mais eficaz de construirmos uma nação
justa, mais próspera e feliz.
Os cenários vão
se modificando a cada ano que passa. Hoje temos isso que está aí, sem tirar nem
por. Percebemos que nada é assim tão simples. As relações são intrincadas.
Assim como as variações climáticas dependem das influências de outros lugares,
do mesmo modo a economia do país também depende de uma rede de relacionamentos
que precisa ser inteligentemente e exaustivamente trabalhada.
O ato de votar é
pessoal. Ele se fundamenta no valor de cada indivíduo. Cada um de nós possui
sua própria consciência. A consciência é um espaço sagrado que temos que
respeitar
Postado por José Morelli
Nenhum comentário:
Postar um comentário