O
conceito, a ideia do que vem a ser cultura, abrange as diferentes
formas com que cada sociedade constrói seu modo de viver, no cotidiano. Dividindo
o planeta como que em duas metades de uma mesma laranja, podemos identificar
duas culturas bem distintas: a ocidental e a oriental. Alguns ícones são lhes
bem característicos. Instantaneamente somos capazes de identificar os que são
daqui, do ocidente, e os que são do outro lado do mundo, do oriente. Os
palácios da antiga Roma são facilmente reconhecidos, diferenciando-se dos
existentes no Japão ou na China. Os caminhos históricos percorridos
contribuíram na edificação de cada cultura, propiciando-lhes modos de pensar
diferenciados e maneiras peculiares de sentir a própria vida e o ambiente em
que esta se desenvolve.
A formação das diversas línguas, na escrita e na fala,
as condições territoriais pelas dificuldades e pelas facilidades apresentadas,
o clima, a fauna e a flora, essas e outras variáveis contribuíram e contribuem para
formar a cultura de cada lugar.
Além
da divisão em apenas duas metades, o mundo pode também ser dividido em dois
hemisférios: norte e sul. Nesses quatro espaços se encontram os cinco
continentes. Cada um desses cinco continentes possuem vários países. O modus
vivendi de cada povo constitui a cultura própria de cada um deles. Uma importante
riqueza que permite o entendimento, a boa harmonia e o progresso de cidadãos e
cidadãs, dentro e fora dos limites de seus respectivos territórios.
As
culturas são vivas e, como tal, possuem seu tempo de começo e de formação, de
desenvolvimento, influenciando e recebendo influências e, por fim, de desgaste
e de transformação. Toda sociedade é fortemente influenciada pela cultura
vivenciada pelos que dela fazem parte. É a sua identificação, o seu sinal distintivo.
Com
a chamada globalização, intensificaram-se as trocas entre as diversas
culturas: uma boa chance para algumas e um risco para outras. Os valores
subjacentes às manifestações culturais não é bom que se percam. Se um povo não
valoriza o que é seu e prefere copiar as maneiras de outros povos,
atribuindo-lhes significados de maior importância, perde sua identidade,
negando-se a si próprio e às suas próprias raízes.
Postado por José Morelli