O exercício consiste no seguinte:
Procure um lugar tranquilo, em que possa ficar bem acomodado e onde a luz não
seja muito intensa. Feche os olhos lentamente. Em seguida, movimente várias
vezes as pupilas na horizontal, de um extremo ao outro, da direita para a
esquerda, voltando sua atenção aos
movimentos que está fazendo. Depois, movimente os olhos na vertical, para cima
e para baixo, várias vezes também. O terceiro movimento é na transversal: de
cima, à direita, para baixo, à esquerda, indo e voltando tantas vezes como nas
anteriores. O quarto movimento é também na transversal, agora ao contrário, de
cima, à esquerda, para baixo, à direita. Para completar o exercício, gire as
pupilas no sentido dos ponteiros do relógio e, por último gire no sentido
inverso ao dos ponteiros do relógio. O exercício inteiro pode durar de três a
cinco minutos.
A musculatura dos olhos se
beneficia com este exercício. Fica mais fortalecida, mais ágil, ampliando seu
alcance de visão e capacidade. O treino de levar aos pontos extremos as pupilas
torna-as mais aptas a verem o mundo em toda sua extensão, tanto no sentido
físico como no psicológico. A coordenação dos movimentos ajuda a tranquilizar o
sistema nervoso. Estas são algumas das vantagens, que tenho experimentado ao
fazer este exercício e a razão de recomendá-lo aos outros de que o pratiquem sempre
que os próprios olhos reclamarem de cansaço ou de dor.
Antes de terminar, quero insistir
numa coisa que não é muito fácil, em qualquer exercício corporal. O
envolvimento com os movimentos do exercício é fundamental para que surta o
melhor efeito. Quando se está muito preocupado com algum problema, fica mais
difícil deixar de pensar nele e nele se concentrar. Aí é que se encontra a
importância de fazer um esforço para mudar o foco da atenção. Só esse esforço
já o torna salutar. Centrar-se mentalmente em qualquer parte do próprio corpo é
apoiar-se numa força que existe em cada ser humano e que, por si só, é um precioso
dom que não se deve deixar perder.
Postado por José Morelli