Fica bem pertinho da Estação Lapa da CPTM. Quem a visita faz uma viagem no tempo e no espaço. Ali se encontram algumas das principais respostas às perguntas, formuladas pela curiosidade científica dos seres humanos, no sentido de desvendar alguns dos mistérios da vida. Logo na entrada, a pergunta é a de como tudo começou. Um painel enorme responde mostrando desde a primeira explosão do “big-bang” passando pelos outros períodos até o atual em que se dá a presença do homem. Nesse primeiro salão ainda podem ser vistas: pequenas e grandes mostras indicativas de vida vegetal e animal no planeta; um experimento que mostra como se formam os furacões; uma maquete onde se encontram miniaturas de medidores atmosféricos; aparelhos que produzem eletricidade e permitem o manuseio e a observação de como funcionam, uma outra maquete que mostra o caminho percorrido para a produção hidrelétrica no estado de São Paulo, na qual a interatividade permite o acionamento de botões que ajudam na identificação de nomes e lugares.
Na sala que vem logo
em seguida, a brincadeira se dá com os espelhos. A maneira de ver-se pode
depender do tipo de lente que se tem à frente. Dependendo de seu formato ou
disposição, a imagem refletida é vista alargada na horizontal, encompridada na
vertical, deformada em algumas de suas partes ou ainda multiplicada várias
vezes. A incidência da luz também faz modificar o que se vê e o que não se vê.
Segredos tecnológicos capazes de produzir efeitos especiais que iludem
facilmente a visão das imagens.
Depois vem o espaço
da matemática. A realidade fragmentada em números: nas artes, da pintura
especialmente; proporcionalidades e desproporcionacionalidades; massas e forças
de gravidade relativa, formas geométricas e cálculos de suas medidas. Nada que
não exija um olhar bem atento, para que se possa penetrar no segredo de
fórmulas tão obscuras para quem só tem afinidade com as chamadas ciências humanas.
Em outro espaço,
as perguntas respondidas são a respeito do planeta Terra, da formação dos continentes,
das várias camadas subterrâneas, das placas tectônicas, dos terremotos,
maremotos e tsunamis. Em uma sala especial os visitantes podem experimentar os
efeitos de um terremoto de 5 graus na escala Richter.
Subindo ao piso
superior, o corpo humano é desvendado em suas partes externas e internas. O
sentido do olfato é aí contemplado com um privilegiado espaço. Mais à frente
são encontrados: o viveiro de cobras; aquários com diversas espécies de peixes
e outras curiosidades existentes sob águas oceânicas e fluviais; etc; etc; etc.
Nas impressões e
reações experimentadas em cada nova surpresa e descoberta a percepção do
contato imediato com as próprias capacidades mentais, acompanhadas de emoções e
processadas em suas compreensões; por fim, para que não venham a se perder, arquivadas
em compartimentos da memória.
Postado por José Morelli
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