Costumamos chamar a vida que anima nosso corpo pelo nome de alma. Trata-se de um tipo de existir especial, distinto de outros como o dos animais irracionais e das plantas ou vegetais. Segredos existem em todos os seres, sejam eles animados ou inanimados. O próprio universo cósmico contém inúmeros aspectos que se constituem como realidades ainda desconhecidas e necessitadas de serem desvendadas. Não sabemos onde ele começa nem onde ele termina. Se é que ele tem ou não começo e fim. É comum, na literatura, encontrarmos expressões referindo-se ao horizonte como se este se confundisse com o infinito: “um olhar para o céu” seria como um olhar para o infindável.
O corpo humano
também ainda encerra muitos segredos para os pesquisadores e cientistas, apesar
dos grandes avanços conquistados nos últimos anos com a ajuda das chamadas
tecnologias de última geração. Para que a vida possa se manter presente no
corpo é preciso que este tenha as condições mínimas de conservá-la em si. Uma
integridade e organização básica dos órgãos vitais são indispensáveis para que
esta consiga interagir com o corpo, mantendo-o em seu dinamismo.
A história
descreve a trajetória do homem e o desenvolvimento de seus conhecimentos
acumulados de geração para geração. Partindo das constatações de uns, outros
conseguiram avançar, aprofundando-se cada vez mais em suas linhas de
pensamentos. Alguns segredos que existiam no passado já foram desvendados e não
se constituem mais como mistérios indecifráveis.
O que sabemos de
nós mesmos é que ainda pouco sabemos. Podemos, no entanto, até dizer que existe
uma espécie de “jurisprudência psicológica”. Isto é: a possibilidade de casos
particulares – incluindo nossas experiências pessoais de vida - poderem ajudar
na descoberta de alguma luz que ajude na construção de uma leitura mais
abrangente do ser humano, em seu modo de ser e em seu modo de agir.
Na medida em que
aumenta nosso conhecimento aumenta também nossa responsabilidade. O “conhece-te
a ti mesmo” é bastante exigente tanto no plano individual como no plano
coletivo. Todo aquele que se desenvolve em seus conhecimentos têm a obrigação
moral de compartilhar aquilo que aprendeu com a sociedade com a qual convive.
Postado por José Morelli
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