quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Novo... Novo!

É recomendável que o ano já iniciado e que está sendo vivido por todos nós, sobreviventes de 2009, seja entendido e sentido não como novo-velho, mas como novo-novo. Mesmo aquilo que se mantém constantemente assemelhado com o que já passou deve ser vivenciado de forma diferente, renovada, merecendo atenções em aspectos que ainda não haviam sido por nós percebidos. Das vivências que tivemos em anos passados, sempre alguma nova percepção foi sendo acrescentada, modificando-nos em nossas maneiras de pensar, de sentir e de lidar com os desafios de cada novo acontecimento que, certamente, nos deverá surpreender em 2010. Não aceitar que ocorram mudanças pessoais em nós é uma insensatez. Os pensamentos podem e devem se aprimorar e, juntamente com eles, as sensações e sentimentos que nos acostumamos a associar aos mesmos.  Com o passar dos anos, sempre alguma coisa boa devemos capitalizar em nossos desempenhos pessoais.

É verdade que os dias vão continuar tendo 24 horas, sucedendo-se em períodos noturnos e diurnos. Semanas, meses, as quatro estações irão perfazer suas trajetórias, carregando-nos em seus bojos, se é mesmo que elas tenham bojos ou algo parecido. As comemorações instituídas e que tanto ajudam ao comércio também continuarão a influenciar os comportamentos individuais e coletivos. Os juízos que fazemos da vida, a compreensão e o entendimento dos fatos são determinantes da força interior com que contamos nas interações que devemos estabelecer com eles. À semelhança dos frutos das árvores, amadurecemos. Para cada fase da vida construímos uma maturidade própria. Nosso medo não deve se transformar em obstáculos intransponíveis quando temos que nos confrontar com a realidade interna ou externa.

Evoluímos. O mundo evolui junto conosco e nós com ele. Precisamos de respostas novas para que ambos, nós e o mundo, consigamos encontrar as soluções de nossos problemas comuns. As relações humanas, a cada dia que passa, ganham maior complexidade. Somos cada vez mais interdependentes e sentimos essa interdependência quando nos chegam avalanches de informações das mais diversas partes do planeta, quase que em tempo real, através dos modernos meios de comunicação. De maneira consciente ou inconsciente nosso organismo não deixa de responder a esses verdadeiros choques de realidade.

Postado por José Morelli

 

 

  

 

 

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