No dia 28 de setembro de 1871, foi promulgada no Brasil a lei assinada pela princesa Isabel, mais conhecida pelo nome de Lei do Ventre Livre. A partir dessa data, os bebês meninos e meninas que iriam nascer dos ventres de escravizadas negras, passariam a serem considerados cidadãos e cidadãs livres, diferentemente de seus pais e mães que ainda se mantinham submetidos à lei da escravidão. Neste mês de setembro, ainda, lembramo-nos de outras datas importantes, tais como: a da Proclamação da Independência no dia sete e a da comemoração do aniversário do bairro da Penha de França no dia oito.
Nosso momento
presente se liga a acontecimentos históricos do passado, dando suas
contribuições para a construção de rumos novos futuros, passo a passo. O que
acontece hoje deve servir como ponte. Nesse sentido, a Comunidade Samba do
Rosário que, juntamente com a Comissão do Rosário, promove a realização de uma
roda de samba mensal, todo primeiro sábado do mês das 14 às 18 horas, no espaço
do Largo do Rosário, vem também promovendo um concurso de sambas inéditos, de
acordo com temas escolhidos especialmente para cada nova edição.
Para a roda de
samba que vai acontecer no último sábado do mês em curso, dia 24, o tema
proposto é exatamente sobre a Lei do Ventre Livre, de acordo como foi explicado
no primeiro parágrafo deste texto. Os compositores deverão se inspirar nesse
acontecimento de nossa história, desenvolvendo uma letra que o contemple e o
apresente em seus significados. Para poder participar é preciso conhecer o
regulamento e fazer a inscrição constante no seguinte endereço eletrônico: www.largodorosario.blogspot.com.br/.
O samba deverá ser encaminhado para o e-mail: comunidadesambadorosario@gmail.com
ou para o whatsapp 11 996897103 aos cuidados de Sérgio Oliveira.
O prazo para
envio da gravação ao e-mail ou ao whatsapp é até o próximo dia 15 de setembro.
Dentre as composições escolhidas durante os meses, será anunciada em junho de
2017 a composição eleita como “O SAMBA DO ANO”. Aqui vai o convite para que
venham participar na condição quer de compositor(a) quer na condição de apreciador(a)/torcedor(a).
Postado por José Morelli
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