Temos nos acostumado a ver as imagens televisivas de competições paraolímpicas. Acontece, às vezes, de, num primeiro momento, não as distinguirmos das imagens olímpicas, sejam elas de inverno ou não. Como sabemos, os Jogos Olímpicos tiveram origem na Grécia Antiga. Já os Jogos Paraolímpicos tiveram sua primeira edição na cidade de Roma, no ano de 1960. Antes dessa data, competições esportivas para deficientes físicos tiveram acontecimento em Stoke Mandeville - Inglaterra, como forma de reabilitar militares, que haviam sofrido mutilações na Segunda Grande Guerra Mundial.
Para um atleta,
não portador de deficiência física, poder se credenciar como participante de
uma Olimpíada precisa superar inúmeros obstáculos, atingindo marcas e competindo
com outros atletas de seu próprio país e de outros países também. Muitas vezes, a dedicação precisa ser
exclusiva, tendo o atleta de se profissionalizar como tal. Só com a ajuda de
patrocinadores que valorizam a importância da existência de tais competições é
que se tornam possíveis tantas superações individuais ou coletivas.
Quanto maior a
dificuldade a ser superada, maior deverá ser o esforço despendido. Se é difícil
para quem tem condições normais, imagina quanto a mais de força de vontade não precisa
ter quem possui condições físicas limitadas! O desafio a ser vencido precisa
funcionar como um estímulo a mais. O desânimo deve ser substituído por uma
maior energia, canalizada para a conquista do objetivo. Esta energia faz criar
sonhos de superação e vice e versa. Os meios tecnológicos desenvolvidos até o
momento têm possibilitado treinamentos muito mais eficazes para o
desenvolvimento desses verdadeiros exemplos de superação humana.
Os olhos vêem as
imagens e a mente vai processando as idéias. Os atletas paraolímpicos podem ser
considerados heróis pela maravilha que conseguem em si mesmos e no resultado
que conseguem alcançar. São novos paradigmas de vida que ajudam no entendimento
do quanto o ser humano é capaz de se superar em suas limitações.
Postado por \José Morelli
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