As boas ou más línguas dizem que todo homem tem o seu preço insinuando assim que, dependendo do valor oferecido, mesmo o mais íntegro dentre os humanos não resistiria à tentação de se vender em sua própria consciência. Quanto ao amor verdadeiro, desinteressado de qualquer outro bem senão o da pessoa amada, este também seria algo que não existiria dinheiro no mundo que o pudesse pagar. Quanto dinheiro seria necessário para se pagar pela compra de um Sol, de uma Lua, do ar que circunda a Terra, das águas salgadas dos oceanos ou das águas doces dos rios? – O que não existe dinheiro com que se possa pagar, não tem preço.
A generosidade
de quem doa sangue para um doente que dele está necessitando de imediato, a fim
de que possa continuar vivo, é uma atitude que absolutamente não tem dinheiro
que pague. A urgência da necessidade, num dado momento, é o que permite de se avaliar
a importância de uma determinada decisão e tomada de atitude. O dinheiro não é
o único padrão de valor no estabelecimento das trocas entre as pessoas. A
oportunidade de atendimento de uma determinada necessidade pode ser única. Se
Desde o momento
em que os seres humanos passaram a dividir com a natureza o espaço do planeta
Terra, esta tem sido pródiga em lhes proporcionar as condições indispensáveis
para que evoluam e se aprimorem em suas capacidades. Estamos vivendo um momento
particularmente importante da vida do mundo e da humanidade, um momento que parece
estar exigindo mudanças nos entendimentos e na adoção de novos paradigmas a
serem seguidos.
Sempre existiram
coisas que o dinheiro não conseguiu pagar. O poder do dinheiro, porém, tem se
tornado cada vez mais determinante. Ele deixou de ser apenas meio e se
transformou em fim. É ele que financia todas as aventuras e desventuras
individuais e coletivas.
Todos têm sido
chamados para financiar o desenvolvimento. Todos têm que pagar pelos avanços
tecnológicos, ainda que nem todos consigam utilizá-los. Os investimentos
contemplam mais umas áreas que outras. Para o que tem mercado a produção é
maior. Para o que não tem mercado ou dinheiro que possa pagar, a produção é
menor ou nenhuma.
Postado por José Morelli
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