terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Meu cérebro

Ele se encontra protegido dentro de meu crânio. Há quem o chame de “massa cinzenta”, em vista da coloração que possui. Com minhas mãos, posso tocar minha cabeça sentindo-a nas vibrações que dela se desprendem. Meu cérebro se divide em duas partes: a da direita e a da esquerda. A da direita comanda os movimentos da parte esquerda do meu corpo e a da esquerda comanda os movimentos da parte direita do mesmo. Dependendo do conceito que tenho de meu cérebro, da idéia com que o formulo em meu pensamento, ele será mais ou menos valorizado por mim, o que se refletirá diretamente em tudo o que faço ou deixo de fazer. Se o considero com força ele será forte, se o considero fraco ele tenderá a sê-lo. Se o entendo inteligente, não estarei colocando obstáculo para que o seja de fato. Se, pelo contrário, o entendo “burro”, este meu juízo o influenciará para que o seja assim. Faço disso uma verdade. Se, em minha fase de formação, em minha infância ou adolescência, meus pais ou professores, viviam me chamando de “burro”, talvez eu, hoje, tenha que fazer um grande esforço para que me descondicione dessa influência negativa, provando a mim mesmo e àqueles que assim me julgaram que se enganaram redondamente em seus juízos a meu respeito.

A meu cérebro é atribuída minha racionalidade. É através dele, que construo meus raciocínios, tirando conclusões, unindo ou separando os possíveis entendimentos das coisas. Meu cérebro guarda as informações que chegam através de meus olhos, de meus ouvidos e dos demais sentidos. A partir das observações que a vida vai permitindo que eu faça, meu cérebro aprende a entender as coisas, obedecendo a algumas ordens nos pensamentos. Meu cérebro constrói lógicas para meus raciocínios e julgamentos. Meu cérebro trabalha constantemente, dia e noite. Os sonhos são produtos dele, sendo que alguns ajudam na elaboração de questões que ficaram mal-resolvidas e que precisam ser solucionadas. Existe uma interligação entre meu corpo e meu cérebro. Um funciona com o auxílio do outro. Ambos formam uma unidade indissociável. Meu cérebro abriga minha mente. Cérebro parece compreender mais a parte material, física, fisiológica de todo o aparato mental. Mente já parece compreender um aspecto menos material e tangível, referindo-se e confundindo-se com o produto que são as idéias, as fantasias, as recordações ou lembranças, os sentimentos ou sensações, as inspirações ou criatividades... aí já entram manifestações artísticas que tanto sensibilizam as pessoas, influenciando-as umas às outras, motivando-as e entusiasmando-as em seu existir.

Postado por José Morelli

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