Para que um teste possa ser adotado, oficialmente, como instrumento de avaliação psicológica é necessário que o mesmo passe por um processo sofisticado de estudos, pesquisas e comprovações. No caso do “teste do dinheiro” a que me refiro neste texto, não o entendo como um instrumento científico; mas, simplesmente, como uma forma de abrir a mente no sentido de alargar seu alcance de compreensão e de entendimento.
O dinheiro é o
meio de trocas com a maior liquidez; isto é: ele tem a capacidade de se
transformar, instantaneamente, naquilo que se deseja conseguir. Os simbolismos
do dinheiro são, portanto, associados à maior parte dos bens materiais a que
ele é capaz de ter acesso. Nem sempre quando se diz que amizade e amor não se
compram, essa frase é dita com total convicção. Exemplos não faltam que
demonstram quantos e quantas foram iludidos com tal crença.
O dinheiro é
significativo tanto quando ele sobra como quando ele falta. Dentro dos sistemas
vigentes, ele é praticamente indispensável correndo na mão. Na contramão,
estariam as outras formas de trocas, conotadas como apropriadas não aos fortes
e competentes; mas aos mais débeis e idealistas sentimentais.
O dinheiro serve
a manipulações. Dada a importância que ele tem adquirido na macroeconomia
mundial, seu poder tem se tornado tirânico de vida ou de morte. As estratégias
de manipulação vêm de cima, desdobrando-se até chegarem às bases sociais. Seria
ingenuidade pensar que não é assim. Quem tem a faca e o queijo na mão é quem o
divide ou não com os outros.
O dinheiro se
constitui como estímulo que induz respostas concretas e posicionamentos. Sendo
assim, o dinheiro (presente ou ausente) não deixa de servir a cada cidadão ou
cidadã como um teste capaz de revelar, circunstancialmente, a personalidade (aquele
conjunto de valores e contra valores que norteiam a existência da cada
indivíduo).
Postado por José Morelli
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