O músico interpreta a partitura. O médico interpreta o resultado dos exames. O aluno interpreta o texto do livro que caiu na prova. O meteorologista interpreta os mapas meteorológicos exibidos na tela do computador. Toda interpretação deve levar a entendimentos mais aprofundados de informações e de fatos. Quanto mais referências o interprete tiver à sua disposição, a fim de poder utilizá-las em suas análises melhor será o resultado de seu trabalho interpretativo.
Nossa mente
interpreta constantemente. A necessidade de interpretar decorre da urgência com
que, muitas vezes, temos que corresponder a situações concretas do nosso dia a
dia. A experiência acumulada, através das vivências do passado, serve como
instrumental disponível nos arquivos de nossa memória. Não é legal
desprezar (negligenciar) informações que ficam como que acendendo e apagando no intuito de alertar-nos quanto à existência
de algum problema ou de alguma solução talvez.
Nossa vida
pessoal e comunitária é dinâmica. Ela é feita pela sucessão dos momentos que
vivemos. As oportunidades que surgem podem não se repetir. Das decisões do
presente dependem os rumos a serem seguidos no porvir. Temos um compromisso com
a nossa própria vida e com a vida que acontece em nosso entorno. Não podemos ou
não devemos abdicar de nossa própria consciência, deixando de consultar nossa
mente e nosso coração, toda vez que precisamos escolher entre alternativas.
Razão e emoção
são partes de nosso ser existencial. Temos nossa vida inteira para equipá-las
de bons instrumentos que nos ajudem a discernir quanto ao que consideramos bom
e ao que consideramos mal: certo ou errado. De nossa interação com o meio em
que vivemos coletamos elementos que nos constroem como gente consciente e
responsável. De tudo o que se nos apresenta, vamos fazendo a prova dos nove, interpretando a
realidade, separando o que não nos interessa daquilo que nos interessa.
No próximo
domingo, dia 5 de outubro, teremos a oportunidade de manifesta-nos, no que
trazemos de melhor em nós, a fim de escolhermos bem àqueles que irão nos
representar na presidência da república de nosso país, no governo de nosso
estado, no senado e nas câmaras federal e estadual. Bom voto! (matéria escrita
e publicada com isenção, apenas no esforço de chamar a atenção para assinalar a
ética necessária no ato de votar).
Postado por José Morelli
Nenhum comentário:
Postar um comentário