Com o calor, nestes primeiros dias do ano, não há como não atentarmos para a importância da água: bebemos mais desse precioso líquido neste tempo, suamos com mais intensidade, aumentamos o número de banhos, sejam eles em chuveiros, cachoeiras, praias ou piscinas.
Se, no ano
passado, a diminuição de água, nos reservatórios, forçou-nos a
conscientizar-nos da importância do uso racional da água, neste começo de ano
de 2016, forçosamente, passamos a olhar e sentir a esse elemento com outros
olhos e com outros sentimentos. Nosso modo de conceitua-la e de senti-la foi e vem
se modificando, levando-nos a não desperdiça-la e otimizando seu uso.
Alguns
acontecimentos recentes vieram nos alertar ainda mais. Um deles foi o ocorrido
com o rompimento da barragem de Mariana, em Minas Gerais. De um momento para
outro, o Rio Doce transformou-se num mar de lama, ocasionando mortes e
destruição. Em sua extensão, a água do rio foi contaminada com grande
quantidade de resíduos tóxicos.
Outro fato que
tem ocupado espaço nas notícias é o referente à proliferação da dengue. O
problema que já era grave tornou-se ainda maior em função do zika vírus que
também é transmitido pelo mesmo mosquito, o Aedis Aegyptus, cuja reprodução se
dá em águas paradas.
Enquanto o Sul
do país vem convivendo com cheias provocadas pelo excesso de chuvas, algumas
regiões do Nordeste sofrem com secas que perduram a mais de dois anos.
Esperamos que o Sudeste volte a ter um padrão mais normal de incidência de
chuvas, a fim de que não nos falte água para geração de energia e para o nosso
consumo e dos demais seres vivos.
A junção do que
pensamos com o que sentimos forma uma síntese. Nossas atitudes são determinadas
pelas concepções que geramos em nossas sensibilidades. Conscientizando-nos,
procurando cada vez mais informações a respeito da realidade que nos envolve,
passamos a nos posicionar de forma mais adequada às nossas necessidades vitais.
Postado por José Morelli
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