O período de campanha eleitoral tem o objetivo de esclarecer e motivar os eleitores, a fim de que o maior número destes se prepare para exercer bem o direito e a obrigação de participarem das escolhas dos candidatos. Um papel importante nesse processo é o desempenhado pela mídia televisiva através das notícias que escolhe dar e do horário eleitoral obrigatório. A informação por ela fornecida deveria ser a mais democrática possível, transmitindo notícias verdadeiras e com equidade.
De um lado se
posicionam os candidatos que concorrem aos cargos eletivos e, de outro, nós
eleitores, que nos representamos a nós mesmos e aos demais cidadãos e cidadãs
que, por alguma razão, não podem votar. Através das escolhas que fazemos, espelhamos
nossa consciência. Nossos valores, nossos modos de entender e de sentir a vida.
Nossos sonhos e perspectivas de uma sociedade melhor devem se refletir em
nossas decisões na hora de votar. Cada cabeça com sua sentença, com seu juízo e
com sua esperança. Na somatória dos pensamentos e sentimentos a nação, como um
todo, se expressa e se materializa em números de votos mais para uns do que
para outros.
As informações que
são transmitidas não encontram nossas mentes vazias. Estas informações se
juntam a tudo aquilo que trazemos acumulado no pensamento em todos os anos de
vida por nós vividos. As campanhas eleitorais e as votações se constituem como
oportunidade de reflexão e aprofundamento sobre muitos assuntos importantes. Valem
as propostas que nos atendem em nossas necessidades pessoais e valem, também,
as propostas que atendem às necessidades dos diversos grupos sociais e ao
conjunto de toda a nação. Quanto mais pessoas abertas às necessidades
coletivas, maiores serão as probabilidades de escolhas que beneficiam o país em
sua maior abrangência.
A sociedade é
segmentada em grupos. Os diversos grupos sociais se diferenciam uns dos outros.
É natural que cada grupo seja representado junto aos poderes constituídos. Os
grupos só existem se existirem indivíduos que os componham. O indivíduo ainda é
soberano em sua consciência. Esta deve ser a base sobre a qual se apóiam todas
as instituições humanas.
Postado por José Morelli
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