O coração possui grande importância como centro do aparelho circulatório, lugar de onde o sangue é bombeado a toras as partes do corpo, através das grandes artérias, das veias e dos capilares.
É
importante, também, pelo sentido que conquistou em nossas cabeças, pelas ideias
e fantasias que formamos dele. O coração, na maneira popular de dizer, é sede
do amor, das paixões, do ódio, da indignação e da dor, provocada pela decepção.
O coração é
um símbolo, O seu lugar, no peito um pouco à esquerda, é simbólico. Encostar a
cabeça no peito, na altura do coração, pode ser entendido como o apoio da razão
sobre as emoções: a harmonia entre estas duas fontes de energia, que comandam a
orientação de nossas vidas.
A saúde do coração,
assim como a doença, influencia na saúde e na doença do corpo inteiro. Saúde e
doença de duas ordens: orgânica e funcional ou psicológica (conceitual) e
emocional. Estas duas ordens não se excluem. Muitos pensam que a saúde e a
doença nunca são só puramente física ou puramente psicológica. Uma certa dose
de ambas sempre está presente, quer na doença do todo do corpo ou de qualquer
de uma de suas partes.
As
necessidades do coração são, da mesma forma, de duas ordens: fisicamente, é
preciso que o coração tenha o indispensável para funcionar bem (todas as suas
partes estejam perfeitas, a química do organismo o revigore constantemente, o
sangue serja daquela densidade adequada. Na ordem dos pensamentos e das
emoções, o coração precisa ter satisfeita suas necessidades. Essas necessidades
têm a ver com aquele equilíbrio entre o sacrificar-se e a justa compensação,
entre a afirmação e próprio valor e a afirmação do valor dos outros.
Consequentemente, tudo isto permite a possibilidade de trocas constantes, num
jogo cujo desfecho pode contribuir para a saúde o prejudica-la.
Postado por José Morelli
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