Fatos são fatos, indiscutivelmente. Contra eles, dizem, não há argumentos. O problema se encontra nos comentários que são feitos a respeito desses mesmos fatos, as interpretações, as conclusões que são tiradas a partir deles. A realidade é sempre muito abrangente, compreendendo tanto os fatos em si mesmos como suas repercuções em todas as direções e sentidos.
A crise dos
bancos norte-americanos vem ocupando grandes espaços na mídia. No entanto, em
meio a toda esta confusão, não se pode esquecer de que a vida é Viva. O mundo tem mesmo suas necessidades, por conta de sua
contingência material (quantificada). O que é bom em curto prazo pode não sê-lo
em médio ou longo prazo. Os negócios sempre sofrem oscilações em suas
importâncias. Dependendo dessas oscilações, os investimentos nas bolsas de
valores ou em qualquer outro ativo se deslocam de uns para outros. E vai
entender todos os meandros da economia, movida por um capital (grana) capaz de
voar mais rápido do que a luz do Sol? De qualquer forma, os quadros que se
apresentam embutem aspectos da realidade em que o mundo está vivendo neste seu
momento histórico.
Há quem espere a
casa pegar fogo para tomar alguma providência e há quem se antecipe a esse
desastre, adotando as medidas preventivas necessárias para que este seja
evitado. Parece que não foi o que fizeram as autoridades responsáveis. E o
efeito dominó da crise está aí. Uma mobilização geral dos G.4, G8, G20. Toda
essa crise teria sido causada pelos gastos com as guerras do Iraque e outras (armas
e soldados)? Ou teria sido por conta do estímulo ao consumo desenfreado e a
compulsividade de muitos que se endividaram aproveitando-se de empréstimos
lastreados em hipotecas de imóveis supervalorizados?
Daqui do lugar
que estamos, em quem acreditar? Quando se ouve falar muito de alguma coisa,
será que ela é mesmo tão importante como tentam fazer que pareça? O imediatismo nem sempre é bom conselheiro. A
insegurança é presa fácil do medo? Pode-se entrar de “gaiato” numa história
que não se tem muito a ver?
Não esquecer que
a vida é viva. Acreditar em si é fundamental. Acreditar no outro também é
imprescindível. A informação completa dos acontecimentos e de seus
entendimentos instrumentaliza a todos para construção de seus melhores juízos. Interesses
escusos levam a boicotes nas informações. Todos correm o risco de serem
ludibriados pelos medos que rondam indivíduos e sociedades. Por isso, o
recomendável é “não bobear”; pois,
quem assim o fizer, “dança mesmo e
bonito”! As lições existem para que
todos delas aprendam!
Postado por José Morelli
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