Mais frequentemente, é
através dos sintomas que as doenças se manifestam. O sintoma não é a doença, mas,
apenas, sua expressão, sua manifestação. Uma dor de cabeça, uma febre, uma
tontura, uma alteração de pressão, uma taquicardia, uma acidez estomacal, uma
dor muscular ou uma dor por fratura... são manifestações de problemas físicos
ou funcionais, que costumamos chamar de sintomas.
A chamada dor reflexa
manifesta-se num lugar diferente daquele em que ela se origina. Uma infecção no
dente pode provocar uma dor de cabeça, enquanto que uma dor no braço pode ter origem em problemas na
coluna.
Quando não é encontrada
causa orgânica, que explique a presença de algum sintoma, a hipótese passa a
ser de que este tenha origem em algum fator de ordem emocional ou psicológica.
O sistema Nervoso Central é responsável pela transmissão das sensações
sintomáticas para o cérebro. A mente, de forma consciente ou inconsciente, tem
grande participação na dinâmica dos sintomas.
Além dos sintomas serem
a manifestação de uma doença, eles manifestam também a vida da pessoa em seu
todo. Daí as diferenças nas maneiras de as pessoas sentirem e responderem às
mesmas doenças e aos mesmos sintomas.
Os sintomas funcionam
como um alarme, que alerta para a presença de algum mal. Embora assustem com
sua presença, eles são “amigos verdadeiros”, daqueles que não temem mostrar a verdade ao
amigo, por mais dura que esta seja.
Entender com mais
clareza o que são os sintomas é importante para que se tenha uma dimensão
correta do que é sadio e do que é doentio, numa situação concreta, em que algum
mal físico ou funcional manifesta-se no corpo. Pode acontecer de um fator
emocional não ser apenas um agravante do problema físico, mas ser o próprio
causador desse problema. Como exemplo, gostaria de ressaltar o “medo”. Este,
quando é muito intenso, é capaz de provocar uma reação forte, que envolve a
pessoa em sua totalidade. Forma-se um círculo vicioso: quanto maior um sintoma,
maior o medo e, quanto maior o medo... mais intensos tendem a se tornar os
sintomas.
Postado por José Morelli
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