domingo, 27 de agosto de 2017

Sintomas

Mais frequentemente, é através dos sintomas que as doenças se  manifestam. O sintoma não é a doença, mas, apenas, sua expressão, sua manifestação. Uma dor de cabeça, uma febre, uma tontura, uma alteração de pressão, uma taquicardia, uma acidez estomacal, uma dor muscular ou uma dor por fratura... são manifestações de problemas físicos ou funcionais, que costumamos chamar de sintomas. 

A chamada dor reflexa manifesta-se num lugar diferente daquele em que ela se origina. Uma infecção no dente pode provocar uma dor de cabeça, enquanto que uma  dor no braço pode ter origem em problemas na coluna.

Quando não é encontrada causa orgânica, que explique a presença de algum sintoma, a hipótese passa a ser de que este tenha origem em algum fator de ordem emocional ou psicológica. O sistema Nervoso Central é responsável pela transmissão das sensações sintomáticas para o cérebro. A mente, de forma consciente ou inconsciente, tem grande participação na dinâmica dos sintomas.

Além dos sintomas serem a manifestação de uma doença, eles manifestam também a vida da pessoa em seu todo. Daí as diferenças nas maneiras de as pessoas sentirem e responderem às mesmas doenças e aos mesmos sintomas.

Os sintomas funcionam como um alarme, que alerta para a presença de algum mal. Embora assustem com sua presença, eles são “amigos verdadeiros”, daqueles que não temem mostrar a verdade ao amigo, por mais dura que esta seja.

Entender com mais clareza o que são os sintomas é importante para que se tenha uma dimensão correta do que é sadio e do que é doentio, numa situação concreta, em que algum mal físico ou funcional manifesta-se no corpo. Pode acontecer de um fator emocional não ser apenas um agravante do problema físico, mas ser o próprio causador desse problema. Como exemplo, gostaria de ressaltar o “medo”. Este, quando é muito intenso, é capaz de provocar uma reação forte, que envolve a pessoa em sua totalidade. Forma-se um círculo vicioso: quanto maior um sintoma, maior o medo e, quanto maior o medo... mais intensos tendem a se tornar os sintomas. 

Postado por José Morelli

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