A palavra “síndrome” é
utilizada para significar um conjunto de sintomas, que se apresentam mais ou
menos juntos, caracterizando um quadro clínico definido. Assim, a síndrome do pânico manifesta-se através de alguns sintomas, tais
como: suór frio, taquicardia, dores que aparecem ora num, ora noutro ponto do
corpo; medo de que vai ter um enfarto ou está com alguma doença grave; sensação
de desespero ou pânico, inquietação e vontade de sair correndo, gritando...
Para esses e outros sintomas os exames médico e clínico não conseguem, ainda,
identificar causa orgânica, que os justifiquem.
A vida moderna, com suas
complicações, vem intensificando a
incidência desses casos, exigindo estudos mais aprofundados do problema, por
parte de médicos (psiquiatras, neurologistas, neuro-endocrinologistas) e de
outros profissionais da área de saúde.
Hoje, muitos dos
portadores dessa síndrome respondem de maneira bem positiva aos medicamentos,
que lhes são receitados pelos médicos. Com o auxílio desses medicamentos, os
pacientes ficam a salvo dos sintomas, que tanto os incomodavam. Para
complementar esse tratamento, os médicos costumam recomendar aos pacientes, que
iniciem e façam , também, uma psicoterapia.
O pânico é um sinal
distintivo e característico desta síndrome. Uma reação comum de acontecer em
situações de perigo iminente, tais como: incêndios, terremotos, quedas de
aviões, etc. Situações tão intensas, que parecem justificar esta sensação de
perda do controle. Os portadores da síndrome do pânico, nos momentos de crise,
sentem-se tão inseguros, como aquelas pessoas que se encontram em perigo real
de perderem a vida.
Além de ser um sintoma,
o pânico pode, também, servir de pista, que ajude no desvendamento de
conflitos, escondidos no inconsciente das pessoas, que sofrem deste mal. A
simples abertura para admitir esta hipótese de explicação, já pode ser um
começo de superação dos sintomas. A falta de explicação constrange e faz com
que essas pessoas se sintam sós, desamparadas de qualquer justificativa, que
explique minimamente a presença de sintomas, aparentemente tão sem sentido.
doença visível, tangível e mensurável faz companhia ao doente e justifica seus sintomas e queixas. A doença invisível parece menos compreensível, deixando o doente com a sensação de estar desamparado dos outros e de si mesmo.
Postado por José Morelli
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