segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Síndrome do pânico

A palavra “síndrome” é utilizada para significar um conjunto de sintomas, que se apresentam mais ou menos juntos, caracterizando um quadro clínico definido. Assim, a síndrome do pânico manifesta-se através de alguns sintomas, tais como: suór frio, taquicardia, dores que aparecem ora num, ora noutro ponto do corpo; medo de que vai ter um enfarto ou está com alguma doença grave; sensação de desespero ou pânico, inquietação e vontade de sair correndo, gritando... Para esses e outros sintomas os exames médico e clínico não conseguem, ainda, identificar causa orgânica, que os justifiquem.

A vida moderna, com suas complicações, vem  intensificando a incidência desses casos, exigindo estudos mais aprofundados do problema, por parte de médicos (psiquiatras, neurologistas, neuro-endocrinologistas) e de outros profissionais da área de saúde.

Hoje, muitos dos portadores dessa síndrome respondem de maneira bem positiva aos medicamentos, que lhes são receitados pelos médicos. Com o auxílio desses medicamentos, os pacientes ficam a salvo dos sintomas, que tanto os incomodavam. Para complementar esse tratamento, os médicos costumam recomendar aos pacientes, que iniciem e façam , também, uma psicoterapia.

O pânico é um sinal distintivo e característico desta síndrome. Uma reação comum de acontecer em situações de perigo iminente, tais como: incêndios, terremotos, quedas de aviões, etc. Situações tão intensas, que parecem justificar esta sensação de perda do controle. Os portadores da síndrome do pânico, nos momentos de crise, sentem-se tão inseguros, como aquelas pessoas que se encontram em perigo real de perderem a vida. 

Além de ser um sintoma, o pânico pode, também, servir de pista, que ajude no desvendamento de conflitos, escondidos no inconsciente das pessoas, que sofrem deste mal. A simples abertura para admitir esta hipótese de explicação, já pode ser um começo de superação dos sintomas. A falta de explicação constrange e faz com que essas pessoas se sintam sós, desamparadas de qualquer justificativa, que explique minimamente a presença de sintomas, aparentemente tão sem sentido.

doença visível, tangível e mensurável faz companhia ao doente e justifica seus sintomas e queixas. A doença invisível parece menos compreensível, deixando o doente com a sensação de estar desamparado dos outros e de si mesmo.

Postado por José Morelli


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