Existem casos em que a pessoa não consegue nem mesmo sentir desejo
sexual, pelo fato de, inconscientemente, não se permitir ter esse desejo. Este tipo de impotência pode se originar de
uma consciência muito rígida, presa a preceitos religiosos e morais. Pode,
também, ter se originado de alguma violência sexual, sofrida na infância e que
provocou um trauma, um bloqueio intransponível.
Situações que possam despertar
desejo, são sentidas como ameaçadoras. Fantasias e sensações fazem com que o ego
perca o controle da situação, causando-lhe uma espécie de pânico. O medo leva-a
a fugir, como o diabo da cruz, de tudo o que possa causar-lhe esses
sofrimentos.
Ereção ou lubrificação, no homem e na mulher, respectivamente. Ambas são
necessárias à realização de um ato sexual completo e satisfatório. A impotência
pode se dar nessa fase, desde que o homem não se predisponha através da ereção
de seu membro e a mulher através da lubrificação e maior elasticidade da
vagina. Essas predisposições podem, também, sofrer bloqueios físicos ou
psicológicos. Exames clínicos permitem a detecção de possíveis problemas
orgânicos ou funcionais, que estejam impedindo o bom desempenho, nessa fase.
Satisfação ou gozo. Chegar ao orgasmo é o terceiro e último movimento,
que completa o ato sexual. Para algumas pessoas pode não ocorrer bloqueio nas
fases anteriores (do desejo e da excitação), mas apenas nesta última, do
orgasmo. Nestes casos, também, dificuldades orgânicas e funcionais ou de ordem
emocional podem ser causas do impedimento da capacidade de satisfação sexual. A
rigidez moral ou o sentimento de culpa são exemplos de possíveis
condicionamentos emocionais, capazes de inibir essa capacidade, roubando do ato
sexual, seu momento de prazer mais intenso e de gratificação mútua, entre
pessoas que se desejam e que se amam.
Postado por José Morelli
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