Precisamos das duas coisas: da contenção e da expansão. Conhecendo-nos
bem, saberemos reconhecer o que, em nós, precisa ser contido e o que precisa
ser expandido. De acordo com os objetivos a que nos propomos, precisamos adequar
nossas maneiras de ser e de agir. Cada nova experiência de vida possibilita-nos
descobertas a respeito de nós mesmos. Somamos informações.
Construímos nossa
própria imagem, com a qual vamos nos identificando. Este é um processo de crescimento pessoal. Da interação que temos com os
outros e com o meio em que nos encontramos, vivenciamos experiências que nos
ajudam a crescer socialmente. Trazemos forças dentro de nós.
Precisamos
orientar essas forças na direção que desejamos. Quando nos policiamos estamos
nos contendo. Esta contenção, no entanto, entendida no conjunto de nossas
aspirações, não é negativa, mas positiva. Visa adequar-nos para que estejamos
aptos a atingir nossos principais objetivos na vida. Não nos mutilamos com ela.
Contabilizamo-la como ganho e não como perda.
Em nossos relacionamentos familiares, mantemos vínculo com as pessoas que
nos são mais próximas. Toda família também tem seus objetivos. Desses objetivos
cada um participa à sua maneira. Desde crianças até adultos mais velhos, todos
precisam aprender a se policiar, para que possam colaborar na consecução dos
objetivos do grupo. Valorizando o grupo e seus objetivos, as restrições
individuais não serão vistas nem sentidas como perdas. Representarão a parcela
de contribuição de cada um para o bem da família e do grupo social a que
pertencem, em suas necessidades mais abrangentes.
Nas relações que mantemos com nosso meio social, percebemos também a
necessidade de nos desenvolvermos, expandindo-nos e contendo-nos -
policiando-nos - de acordo as exigências do momento e das circunstâncias, em
que nos encontramos.
Postado por José Morelli
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