Do verbo “induzir”, que significa influenciar alguém, conduzi-lo a partir de fora. Existem idéias que já se encontram em nossa mente, fazem parte de nossos pensamentos. Existem outras que ainda não se encontram registradas e catalogadas em nosso consciente e que, pouco a pouco, nos chegam a partir de nossa interação com o meio externo. Julgamos a importância delas, entendemos que podem nos ajudar a compreender os enigmas da vida, sejam estes do âmbito pessoal ou universal. Nesse processo, acabamos por assimilá-las, incorporando-as em nosso repertório pessoal de idéias, com as quais já nos encontramos familiarizados.
Somos receptores de idéias. Captamos
conhecimentos através de nossos cinco sentidos. Um bom receptor precisa estar
bem sintonizado. Para captar os sinais de uma emissora, um aparelho de rádio
precisa ter o seu dial bem ajustado ao número certo em que esta transmite sua
freqüência. Se não o estiver, haverá uma distorção da mensagem. Ruídos dificultam
ou até mesmo impedem sua compreensão.
Momentos certos de induzir. A
mente humana tem seus momentos especiais, em que se encontra melhor predisposta
a ouvir e a assimilar aquilo que lhe chega de fora. Quando ela se encontra
dispersa, avoada, não consegue prestar a devida atenção e, consequentemente,
pouco é capaz de reter e assimilar. Os graus de concentração podem ser vários.
Vivemos no tempo. Precisamos tê-lo como amigo e não como inimigo. A ansiedade
nos coloca em conflito com o tempo. Queremos atropelá-lo. Perdemos o foco
daquilo que nos acontece à volta. Nossa mente consegue melhor captar as
contribuições que recebe, na medida em que se encontra atenta e focada naquilo
a que está se dedicando.
A existência de problemas que
exigem respostas urgentes é outra predisposição importante, que ajuda a mente
na assimilação das boas palavras, ensinadas pela própria vida das mais variadas
formas. Quanto maior o problema, maior é a necessidade de se encontrar solução
para o mesmo. Se, da dor, se pode tirar algum proveito, este é um deles, sem a
menor sombra de dúvida. De duas uma: ou se fica com a dor acostumando-se com
ela ou se busca algo que a mande embora.
Postado por José Morelli
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