Uma vez que a psicologia é o
estudo do comportamento humano, desde os seus primeiros fundamentos até os seus
últimos e superficiais desdobramentos, é procedente que se possa entendê-la
como transversal em sua abrangência, perpassando praticamente todas as áreas do
conhecimento humano.
Essa transversalidade permite
trocas entre os diversos objetos do conhecimento e aqueles ou aquelas que se
dedicam em explorá-lo e conquistá-lo. Para quem gosta de pensar de forma
concreta e materializada, pode-se dizer que a transversalidade se comporta como
uma flecha que é lançada sobre um feixe de retas paralelas, gerando diferentes
tipos de ângulos de visão e de compreensão. Portanto, em tudo que se estuda, o
viés do olhar psicológico faz agregar subjetividades e de cada subjetividade
algo original de quem pesquisa é atribuído àquilo sobre o qual este encaminha
sua atenção e dedicação.
Um antigo ensinamento (princípio)
da lógica do pensamento ensina que: quanto maior a extensão do conhecimento menor
a profundidade e, consequentemente, quanto menor a sua extensão maior a sua profundidade.
Daí que, na medida em que as ciências vão ganhando maior amplitude e,
consequentemente, se aprofundando, mais e mais disciplinas vão tendo espaço nos
diversos cursos oferecidos pelas faculdades. O ser humano (a pessoa humana) não
está nem fica fora de nenhuma evolução científico-tecnológica ocorrida no mundo
inteiro.
O sentido de transversalidade da
psicologia já permitiu grandes aprofundamentos em diversas áreas de
conhecimentos. Hoje contamos com importantes especializações tais como: na área
clínica, organizacional, educacional, social, jurídica, do esporte, hospitalar,
política (o cientista político não pode prescindir do viés aprofundado da
psicologia), sem mencionar outras áreas cujos estudos ainda se encontram em
fase de construção.
Postado por José Morelli
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