Nossa
condição humana se dá nesse contexto de dicotomias. Constituímo-nos como corpo
e mente (pensamento/consciência). A tradição religiosa entende o homem como um
ser dotado de corpo e alma (espírito). Nossa vida física se dá no tempo e no
espaço. O momento presente, em que acontecemos no aqui/agora, mantém laços de
complementariedade com o passado e com o futuro.
Todas
as manhãs, a escuridão da noite vai, gradativamente, sendo substituída pela
claridade do dia, na chamada aurora matinal. De forma semelhante, nos fins de
tarde, a claridade do dia vai, gradativamente sendo substituída pela escuridão
da noite, no chamado crepúsculo vespertino ou anoitecer. O momento exato de quando termina o dia e se
inicia a noite não pode ser definido com precisão.
Convivemos,
em nosso cotidiano, com indefinições e incertezas. Essas indefinições e
incertezas são um grande desafio para nossa inteligência e para nossa vontade
humana, um teste que exige esforço constante de discernimento em cada nova
situação. A vida não sobrevive sem criatividade nas respostas às demandas
emergentes. Individual e coletivamente somos todos desafiados a
posicionar-nos frente a questões importantes.
Tudo
possui uma razão de bem e uma razão de mal. Dependendo da forma como é vista e
entendida, uma mesma coisa pode ser construtiva ou destrutiva. Moral e ética se
complementam para nos ajudar no discernimento do que nos é bom ou mal (pessoal
ou socialmente), do que devemos escolher fazer ou deixar à margem de nosso
caminho.
Postado por José Morelli
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