Existem várias alienações possíveis:
a alienação mental daqueles que sofrem de doença psicopatológica e que lhes
impede que tenham sintonia com a própria identidade; a alienação daqueles e
daquelas do que pensam, do que sentem; da consciência que têm do que sofre o
próprio corpo (com o pé cujo sapato o está apertando); da família a qual
pertencem; da própria origem étnica, da cor da própria pele; do trabalho ao
qual se sentem forçados a realizar; do consumo do que comem, do que bebem,
vestem, ouvem, dizem; da política à qual compartilham juntamente com seus
concidadãos e conterrâneos; do meio social em que vivem; da própria cultura da
qual fazem parte.
A diferença dos seres humanos dos
seres irracionais está na sua criatividade em procurar soluções para seus
problemas, desenvolvendo-se com descontração e espontaneidade: sinais
indicativos de boa saúde mental e emocional. Os meios de comunicação de massa
podem ou não contribuir para a alienação da sociedade em seu todo. A
autenticidade nos relacionamentos é fundamental para que estes sejam
terapêuticos, ajudando na superação das doenças e na construção de uma melhor
saúde plena.
E não são somente as pessoas que
ganham com os bons relacionamentos interpessoais em todos os níveis. O meio
ambiente também ganha, sendo preservado em sua exploração desenfreada. Os
direitos de cada povo sobre as riquezas comuns também permitem que a justiça e
a equidade promovam maior igualdade entre todos, diminuindo a distância entre
os que mais têm e os que menos têm: entre os que têm a faca e o queijo nas mãos
e os que necessitam compartilhar de um único e mesmo queijo.
Postado por José Morelli
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