O termo “postura”, em sentido próprio, refere-se ao
corpo, à posição que este toma, perante as diversas situações em que o
indivíduo se encontra na vida. Já, em sentido psicológico, esse mesmo
termo se refere aos estados emocionais que, partindo do íntimo da pessoa, tende
a se expressar através de condutas corporais. Sentimentos positivos,
naturalmente, manifestam-se, no corpo, através de posturas altivas,
inspiradoras de confiança e de autoconfiança. Neste caso, o externo ajuda o
interno, colocando-o mais para o alto, mais para cima.
Todo ser humano, para avançar na vida, precisa de um
mínimo de positividade, uma certa dose de crença em si mesmo e no mundo em que
vive. Simplificando, pode-se dizer que existem três posturas básicas, possíveis
de serem adotadas perante as situações que a vida cria: a postura de quem se vê
acima (e investe); a de quem se vê no mesmo plano
(e troca); e, por último, a de quem se vê abaixo (e se esconde ou
foge). Estas visões envolvem as idéias com que o indivíduo
entende a si mesmo e à realidade com a qual se defronta e os sentimentos
que lhe brotam do coração.
Corpo e espírito se entrelaçam. O que se manifesta exteriormente espelha o que acontece no interior, na alma, nos pensamentos e sentimentos. Viver se queixando e choramingando pelos cantos é pedir socorro, é colocar-se na posição de quem necessita de amparo, de quem não se vê capaz de resolver-se por sua própria conta e risco.
Buscar, constantemente, alívio para os inúmeros incômodos, através de medicamentos (analgésicos e outros), confiando mais neles do que em si próprio, é adotar uma postura de quem se vê abaixo de tudo e de todos, destituído de força na própria vontade e querer
Postado por José Morelli
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