O equilíbrio entre essas duas
formas de agir é um indício do respeito e consideração que nos damos e que
damos aos outros. Se
desejamos crescer humanamente, é importante percebermos nossa maneira de agir e
de sentir e o quanto essa maneira nos faz bem ou mal, nos constrói ou nos destrói
em nosso ser total e ao ser dos outros, edificando-os como gente.
Ao constatarmos que estamos fazendo mal a nós mesmos ou aos outros, pelo que vai
de nós ou pelo que vem a nós, o que devemos fazer? – Se,
embora façamos esforços, não conseguimos resultados satisfatórios em nossos
empenhos é preciso que busquemos conhecer-nos de maneira ainda mais profunda.
Só assim poderemos desvendar alguns de nossos segredos escondidos, que expliquem
as barreiras que nos impedem de ampliar-nos em nossas capacidades.
A
educação e a deformação que recebemos, a história de vida que tivemos, nossas experiências
passadas, podem ter sido responsáveis por não termos desenvolvido quer a
atitude espontânea de dar, quer a atitude de receber com naturalidade.
Vasculhar esse imenso baú do passado pode ajudar-nos a encontrar um maior
equilíbrio. Talvez, alguns condicionantes tenham se instalado em nosso ser inteiro, sequestrando-o de certa forma. Quebrar esses condicionamentos não é tarefa tão fácil de realizar. Passar
da atitude infantil, de apenas receber, para a atitude adulta de, também, ser
capaz de dar com gratuidade pode exigir força de vontade e determinação de
nossa parte.
As
trocas recíprocas devem servir ao crescimento de nosso ser pessoal. Devem
ajudar-nos a sermos felizes com aqueles com quem interagimos e convivemos.
Quanto melhor aprendermos a lidar conosco mesmos, ao darmos e ao recebermos,
pelo que pensamos e sentimos, maior satisfação e motivação encontraremos em nossas vivências do dia a dia.
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