sexta-feira, 16 de maio de 2014

Dar e receber

O equilíbrio entre essas duas formas de agir é um indício do respeito e consideração que nos damos e que damos aos outros. Se desejamos crescer humanamente, é importante percebermos nossa maneira de agir e de sentir e o quanto essa maneira nos faz bem ou mal, nos constrói ou nos destrói em nosso ser total e ao ser dos outros, edificando-os como gente.
Ao constatarmos que estamos fazendo mal a nós mesmos ou aos outros, pelo que vai de nós ou pelo que vem a nós, o que devemos fazer? –   Se, embora façamos esforços, não conseguimos resultados satisfatórios em nossos empenhos é preciso que busquemos conhecer-nos de maneira ainda mais profunda. Só assim poderemos desvendar alguns de nossos segredos escondidos, que expliquem as barreiras que nos impedem de ampliar-nos em nossas capacidades.
A educação e a deformação que recebemos, a história de vida que tivemos, nossas experiências passadas, podem ter sido responsáveis por não termos desenvolvido quer a atitude espontânea de dar, quer a atitude de receber com naturalidade. Vasculhar esse imenso baú do passado pode ajudar-nos a encontrar um maior equilíbrio. Talvez, alguns condicionantes tenham se instalado em nosso ser inteiro, sequestrando-o de certa forma. Quebrar esses condicionamentos não é tarefa tão fácil de realizar. Passar da atitude infantil, de apenas receber, para a atitude adulta de, também, ser capaz de dar com gratuidade pode exigir força de vontade e determinação de nossa parte.
As trocas recíprocas devem servir ao crescimento de nosso ser pessoal. Devem ajudar-nos a sermos felizes com aqueles com quem interagimos e convivemos. Quanto melhor aprendermos a lidar conosco mesmos, ao darmos e ao recebermos, pelo que pensamos e sentimos, maior satisfação e motivação encontraremos em nossas vivências do dia a dia.
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