As emoções podem ser manifestadas,
contidas ou reprimidas. É próprio das emoções manifestarem-se através de
reações corporais. O rubor facial pode denunciar a presença de um medo, de uma
vergonha, de um entabulamento, de uma raiva, de uma alegria,...
Razão e emoção nem sempre se
harmonizam entre si. Ocorre, às vezes, de o aparecimento de uma emoção conflitar com o que dita a razão. Esta
a entende como inconveniente, inapropriada, inadequada ao lugar ou ao momento.
Um exemplo, é o preconceito de que homem que é homem não chora. Quem já não
ouviu ser dito a um menino, que está chorando: “Não chore, você não é
homem?...”
Pode-se considerar dois tipos de
emoções: aquelas que traduzem força e aquelas que traduzem fraqueza. A
sociedade costuma reprimir as emoções, principalmente, quando manifestadas com
muita intensidade. Uma demonstração de ódio, de agressividade, de tristeza ou
de desespero intenso pode ameaçar a estabilidade ou tranquilidade/conforto do
ambiente, fazendo-o temer que a situação se torne impossível de ser controlada.
É também tarefa da educação
condicionar os educandos para que se controlem, frente aos seus impulsos
emotivos. Os excessos, por parte de pais e de educadores, ao reprimirem
crianças e adolescentes, para que se contenham, podem provocar-lhes distorções
em seu desenvolvimento, impedindo de que aprendam a lidar com suas emoções, de
forma mais equilibrada e sadia.
Uma repressão excessiva e
indiscriminada das emoções pode levar as crianças a se tornarem inseguras,
dificultando-lhes de que consigam administrar bem suas energias internas,
podendo ocasionar-lhes, também, comprometimentos de sua saúde física, mental e
emocional.
Razão e emoção não precisam,
necessariamente, ser entendidas como em constante conflito uma com a outra, não
podendo se harmonizar. A boa compreensão destas duas capacidades humanas
contribui para o bom equilíbrio dos indivíduos, em seus relacionamentos
interpessoais e com o mundo que os cerca, tornando-os mais produtivos em suas
vidas e mais felizes.
Por José Morelli
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