quarta-feira, 16 de abril de 2014

Manifestar as emoções

As emoções podem ser manifestadas, contidas ou reprimidas. É próprio das emoções manifestarem-se através de reações corporais. O rubor facial pode denunciar a presença de um medo, de uma vergonha, de um entabulamento, de uma raiva, de uma alegria,...
Razão e emoção nem sempre se harmonizam entre si. Ocorre, às vezes, de o aparecimento de uma  emoção conflitar com o que dita a razão. Esta a entende como inconveniente, inapropriada, inadequada ao lugar ou ao momento. Um exemplo, é o preconceito de que homem que é homem não chora. Quem já não ouviu ser dito a um menino, que está chorando: “Não chore, você não é homem?...”

Pode-se considerar dois tipos de emoções: aquelas que traduzem força e aquelas que traduzem fraqueza. A sociedade costuma reprimir as emoções, principalmente, quando manifestadas com muita intensidade. Uma demonstração de ódio, de agressividade, de tristeza ou de desespero intenso pode ameaçar a estabilidade ou tranquilidade/conforto do ambiente, fazendo-o temer que a situação se torne impossível de ser controlada.

É também tarefa da educação condicionar os educandos para que se controlem, frente aos seus impulsos emotivos. Os excessos, por parte de pais e de educadores, ao reprimirem crianças e adolescentes, para que se contenham, podem provocar-lhes distorções em seu desenvolvimento, impedindo de que aprendam a lidar com suas emoções, de forma mais equilibrada e sadia.

Uma repressão excessiva e indiscriminada das emoções pode levar as crianças a se tornarem inseguras, dificultando-lhes de que consigam administrar bem suas energias internas, podendo ocasionar-lhes, também, comprometimentos de sua saúde física, mental e emocional.


Razão e emoção não precisam, necessariamente, ser entendidas como em constante conflito uma com a outra, não podendo se harmonizar. A boa compreensão destas duas capacidades humanas contribui para o bom equilíbrio dos indivíduos, em seus relacionamentos interpessoais e com o mundo que os cerca, tornando-os mais produtivos em suas vidas e mais felizes.

Por José Morelli 

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