Nossos principais órgãos dos sentidos compõem com nosso rosto. O
posicionamento dos olhos, do nariz, da boca e dos ouvidos atendem à necessidade
de cada um deles, de acordo com a função específica a que se destinam. A
musculatura que serve aos movimentos desses órgãos também possibilita que, com
sutileza, manifestem emoções e sentimentos. A sensibilidade da pele de nosso
rosto faz com que este capte as estimulações que recebe de maneira única. Não
sem razão, a sabedoria popular considera o rosto como sendo o espelho da alma.
Do lado oposto de nosso rosto se encontra nosso cérebro, massa cinzenta
responsável pelo processamento das informações que até ela chegam, através dos
cinco sentidos e da intuição. Essa proximidade, existente entre nosso rosto e
nosso cérebro, faz com que o simbolismo de nossa parte superior seja com a
águia. Possuindo excelente acuidade visual, das alturas em que vive, essa ave
de rapina vislumbra as áreas sobre as quais voa soberanamente.
Nosso rosto revela nossa personalidade, construída a partir das
histórias que vivenciamos desde o nascimento. Dependendo das lutas
empreendidas, as expressões faciais podem se transformar em armaduras de
defesas, uma espécie de couraça de proteção. Marcas de cicatrizes (físicas ou
morais) fazem com que os músculos se comprimam e passem a limitar suas manifestações
mais leves, cordiais ou de felicidade. A vida, pelo que é percebida em seu
entorno, faz embrutecer o rosto, tornando-o assustado e medroso em suas
expansões.
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