Com relação à saúde das pessoas,
acontece algo semelhante: um indivíduo pode se encontrar saudável; porém, não
totalmente resistente a ataques viróticos, uma situação presente que pode ser
entendida como de uma tese. Acontece de esse indivíduo entrar em contato com
ambientes infectados de algum vírus de gripe, situação esta que se apresenta
como de uma antítese. Inicia-se, então, uma luta entre o organismo indefeso e o
vírus; mas, num segundo momento, o primeiro se recompõe, ganhando nova
resistência imunológica. O “veneno” do vírus transforma-se em força a ser
utilizada pelo organismo, em futuros embates.
Nos dois exemplos citados existe
uma lógica. Um provérbio popular costuma dizer que “o que não mata... engorda”!
Existe sempre certo medo de que a antítese possa vir a matar. Para que isso não
aconteça é necessário que o organismo seja mais forte que a virose e não se
deixe vencer por ela.
Com relação à força psicológica ou
mental/emocional, dos pensamentos e dos sentimentos, essa mesma lógica também
funciona. Toda pessoa se constitui como personalidade, uma maneira de ser e de
agir, que é como uma marca registrada, servindo-lhe como base em sua autoafirmação.
Esta base é como uma tese. Na vida de qualquer pessoa, no entanto, é inevitável
que tenha que checar a força de sua personalidade, confrontando-a com a de
outra ou de outras pessoas.
Egos se confrontam. Tese e
antítese passam pelo processo de terem que se desgastar em árduas luta.
Pessoas que se mostram como “de estopins curtos” são um perigo. Dependendo da
maneira como se entendem e entendem o processo pelos quais passam, será o
resultado final. A síntese poderá ou não ser proveitosa tanto para uma como
para outra das pessoas envolvidas. O mesmo vale com relação às coletividades
que representam posicionamentos antagônicos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário