As pessoas costumam dizer que “a festa é para quem vier!”- No caso presente, não se tratava exatamente de uma festa, mas sim de uma palestra realizada no último domingo, dia 17 de setembro, às 15h00, como fora divulgado através deste jornal: “Palestra sobre AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) - a ser proferida pelo Dr. Marcelo Serpieri, doutor em medicina pela USP.
O palestrante mostrou com clareza que, até o
momento, a maneira mais eficaz de combater a AIDS é a informação. Por isso, sua
palestra consistiu de informações e explicações de todos aqueles dados que,
desde 1982, vinham sendo coletados pelos cientistas e pesquisadores do mundo
todo.
Embora se tratasse de um assunto complexo, a
exposição foi feita de maneira acessível para que, tanto os adultos como os
adolescentes e jovens presentes, pudessem acompanhar e entender.
Saber e reconhecer onde e como se encontram os
perigos de contaminação e como evita-los ou contorna-los gera segurança. A
ignorância, o medo e a insegurança não ajudam. Os números estatísticos mostram
que a AIDS é um flagelo deste nosso tempo, assim como outros, que assolaram o
mundo em épocas passadas: a febre amarela; a varíola; a gripe espanhola.
Resumidamente, a palestra permitiu aos
participantes conhecerem melhor sobre: a natureza da doença; o vírus transmissor
– o HIV ; os grupos de risco; os testes para diagnóstico; as fases de evolução
da doença; o tempo para manifestação da síndrome; as infecções oportunistas; os
riscos de contágio; os meios de preveni-los.
Houve oportunidade para perguntas. Através
destas, o tema ficou mais adaptado aos participantes. Aspectos do interesse
deles surgiram e puderam ser discutidos e aprofundados. Sem desconhecer o
caráter realístico duro do assunto, a opinião geral foi de terem gostado da
forma como se deu a palestra. Foi um ato de coragem olhar e encarar o tema, que
tanta influência traz para os relacionamentos interpessoais.
O surgimento da AIDS não deve impedir os
relacionamentos íntimos entre as pessoas, fazendo com que passem a ser vistos
como ameaças de morte iminente. Os valores positivos e construtivos – a “festa”
de as pessoas se proporcionarem prazer, sem culpa, deve prevalecer em nossos pensamentos e sentimentos. (Ano de 1986).
Postado por José Morelli
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