domingo, 23 de setembro de 2018

Empatia

“Tendência para sentir o que se sentiria caso estivesse na situação e circunstâncias experimentadas por outra pessoa”. Assim define o Dicionário “AURÉLIO” a palavra empatia. Acontece de algumas pessoas confundirem essa palavra por outra parecida com ela: simpatia. Os sentidos dessas duas palavras são diferentes e não se confundem. Outra explicação do que é empatia é dizer que se trata de uma capacidade de ver através dos olhos da outra pessoa. A sintonia de sentimentos é que permite essa percepção, em que a intuição se torna extremamente aguda e penetrante envolvendo a realidade do outro em grande abrangência.

A empatia pode ser recíproca. Duas pessoas podem manter um relacionamento tão intenso, que lhes permite o desenvolvimento desse tipo de percepção mútua. Não é preciso que expressem através de palavras seus pensamentos e sentimentos. Uma entende a outra apenas pela observação do olhar ou do tom da voz ao telefone.

Quando ouvimos a respeito de algum acidente, acontecido do outro lado do mundo, envolvendo pessoas das quais pouca ou nenhuma afinidade temos quase não nos impressionamos. Porém, quando acidente semelhante acontece com pessoas que nos são próximas ou conhecidas, imediatamente nos colocamos no lugar delas, sentindo o acontecimento com maior intensidade.

A sensibilidade para com problemas sociais da comunidade ou do país em que vivemos pode, também, ser entendida como uma espécie de empatia (social ou cidadã). O país, na verdade, é tão grande em seu tamanho e possui necessidades tão imensas e de inúmeros aspectos. Contribuir, na medida da própria capacidade, a essas necessidades é uma tarefa que exige vontade firme, coragem, conhecimento e informação confiável, bem como intenções políticas da parte dos governantes e das elites poderosas.

A empatia é sensível à felicidade e à tristeza. A empatia é um contágio, passando de um para outro, podendo se transformar em um sentimento social generalizado. Se não conseguimos escapar de sofrermos com os que sofrem, praticaríamos uma injustiça conosco mesmos, se não nos deixássemos influenciar, também, pela felicidade e alegria daqueles e daquelas que se encontram felizes e se alegram com a própria vida.  

Postado por José Morelli

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