A empatia pode ser recíproca.
Duas pessoas podem manter um relacionamento tão intenso, que lhes permite o
desenvolvimento desse tipo de percepção mútua. Não é preciso que expressem
através de palavras seus pensamentos e sentimentos. Uma entende a outra apenas
pela observação do olhar ou do tom da voz ao telefone.
Quando ouvimos a respeito de
algum acidente, acontecido do outro lado do mundo, envolvendo pessoas das quais
pouca ou nenhuma afinidade temos quase não nos impressionamos. Porém, quando
acidente semelhante acontece com pessoas que nos são próximas ou conhecidas,
imediatamente nos colocamos no lugar delas, sentindo o acontecimento com maior
intensidade.
A sensibilidade para com
problemas sociais da comunidade ou do país em que vivemos pode, também, ser
entendida como uma espécie de empatia (social ou cidadã). O país, na verdade, é
tão grande em seu tamanho e possui necessidades tão imensas e de inúmeros
aspectos. Contribuir, na medida da própria capacidade, a essas necessidades é
uma tarefa que exige vontade firme, coragem, conhecimento e informação
confiável, bem como intenções políticas da parte dos governantes e das elites
poderosas.
A empatia é sensível à felicidade
e à tristeza. A empatia é um contágio, passando de um para outro, podendo se
transformar em um sentimento social generalizado. Se não conseguimos escapar de
sofrermos com os que sofrem, praticaríamos uma injustiça conosco mesmos, se não
nos deixássemos influenciar, também, pela felicidade e alegria daqueles e
daquelas que se encontram felizes e se alegram com a própria vida.
Postado por José Morelli
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