Na medida em que nos apropriamos
da linguagem, a fim de podermos expressar melhor a realidade em sua maior abrangência,
as palavras (faladas ou escritas) vão ganhando novas conotações e
enriquecimento de sentidos, permitindo-nos entendimentos que julgamos deverem
ser inseparáveis em suas compreensões e consequentes mobilizações de nossas
tomadas de atitudes.
Conotações se estabelecem
instantaneamente: é assim que nossa mente funciona. Dentre as alternativas de
possibilidades que tenhamos condição de escolher, é preferível que adotemos um
pensamento aberto, no sentido de não nos deixar-nos aprisionar por neuroses. O
medo é um de nossos piores inimigos, venha ele a partir de nós mesmos ou a
partir de agentes externos, que nos influenciam a partir de fora.
Ao ouvirmos certas palavras,
imediatamente associamos ideias positivas ou negativas a respeito do que elas
representam. Assim como alguns nomes ou palavras exercem sobre nós atração, há
outros que nos provocam repulsas. Em tempos de eleições, somos disputados por
aqueles que precisam de nosso apoio. Até a adrenalina do nosso corpo é
acionada, dependendo das fantasias a que tais pessoas se associam.
De antemão, é importante que não
nos iludamos com promessas de soluções definitivas dos problemas. Não é a
ausência de problemas que nos garantiria realização pessoal e social. Ao
resolvermos uns, outros e outros se sobrevêm não nos dando trégua em tempo
algum. Com isso, apesar do incômodo que isso naturalmente nos causa, ampliamos
nossas capacidades de compreensão/absorção da realidade em seu todo.
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