Políticos, ao fazerem promessas
ao povo, em suas campanhas, também criam expectativa. Pelo que dizem, deveriam
assumir responsabilidade perante si mesmos e perante seus eleitores. Se alguns
deles, tendo sido eleitos, não cumprirem o que prometeram, decepcionarão os
eleitores que neles confiaram e os apoiaram com seus votos. Por terem frustrado
a expectativa daqueles que nele acreditaram, o mínimo que mereceriam é que
nunca mais recebessem apoio, pelo menos daqueles a quem enganaram uma vez.
Por palavras e atitudes, pais e
filhos, maridos e mulheres, namorados e namoradas, amigos e amigas criam
expectativas uns nos outros. Ambas as partes se acostumam a esperar e se sentem
enganadas caso não vejam suas expectativas correspondidas.
Se uma pessoa, ao iniciar um
relacionamento, querendo passar uma imagem muito positiva de si, mostra mais do
que é capaz, falando e realizando coisas além de suas condições normais, mais
cedo ou mais tarde, sua verdade virá à tona, causando frustração e revolta. Um
relacionamento maduro é, também, verdadeiro. Com o passar do tempo as pessoas
se revelam como realmente são.
As estórias infantis de príncipes
e princesas alimentam a imaginação das crianças e mesmo de adultos. Esses
sonhos podem estimular muito numa fase da vida, dando-lhe mais entusiasmo.
Porém, logo a realidade se sobrepõe ao sonho e muitas das expectativas, ligadas
a esse sonho, precisam ser substituídas por outras mais próximas do real, do
chão em que se pisa.
Por tudo, paga-se um preço. Cada
um é responsável pela imagem que passa de si mesmo aos outros. O amor generoso
e bem ordenado é positivo. O medo nem sempre é bom conselheiro. Sabendo-se
tirar lições dos acontecimentos do dia-a-dia, as pessoas podem se aprimorar na
arte do bem-viver e do bem-conviver.
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