Chamamos de sinônimos aqueles
conceitos similares ou semelhantes e de antônimos aqueles que são diferentes ou
contrários: Deus/diabo; bem/mal; tudo/nada; céu/inferno; vida/morte;
saúde/doença; dentro/fora; direita/esquerda; paz/guerra; dia/noite; bonito/feio;
alto/baixo; forte/fraco; calor/frio; claro/escuro; mole/duro; verdadeiro/falso;
justo/injusto; impunidade/justiça; recompensa/castigo; branco/preto; norte/sul;
leste/oeste; rico/pobre; matéria/espírito; corrupção/idoneidade; cheio/vazio; pesado/leve;
mais/menos; perto/longe; sim/não; visível/invisível; agressor/vítima;
homem/mulher; alegria/tristeza; silêncio/barulho; educado/deseducado;
sábio/ignorante; fiel/infiel; rápido/devagar; fome/saciedade; atenção/distração;
avançado/retrógrado; otimista/pessimista; sensível/insensível; moral/imoral; etc...
.
Em se tratando das cores, estas
se constituem a partir da decomposição da luz sobre as superfícies. As cores
primárias se desdobram nas secundárias, passando de uma nuance para a outra, da
forma como as encontramos nos catálogos de vendas nas lojas de tintas. Os
opostos são os extremos de um lado e de outro. A realidade é bem mais do que
simplesmente o que identificamos como opostos. Nossa vida oscila entre o mais e
o menos e de todas as variações em que a realidade pode ser fracionada. Existe
até um provérbio que diz que a virtude se encontra no meio termo, isto é: no
equilíbrio. A filosofia oriental ensina
que dentro de um extremo se encontra o outro e vice-versa (yin e yang).
No dia a dia de todos nós,
oscilamos. Precisamos de tudo: dos dias e das noites, do trabalho e do descanso,
do mais e do menos. Vivemos em um mundo em que as ideias são vendidas ou
compradas, roubadas ou compartilhadas graciosamente. Cabe a cada um de nós
administrá-las, colocando-as ao próprio serviço e/ou ao serviço daqueles que,
conosco, compartilham nossa contemporaneidade perto ou longe de onde,
fisicamente, nos encontrarmos.
Postado por José Morelli